Can 2010 " Estádios "

Os quatro estádios em construção e os onze em reabilitação nas cidades-sede do CAN2010, que o país vai albergar em Janeiro, começam a ser relvados a partir da segunda quinzena de Maio, afirmou hoje, em Luanda, o director técnico desportivo do Comité Organizador do evento (COCAN), Rui Costa. Durante o habitual encontro às quartas-feiras com a comunicação social, o dirigente explicou que para o efeito o comité organizador da competição africana firmou contrato com a empresa inglesa especializada no ramo "SIS – Support in Sports", cujos técnicos já estiveram por diversas vezes no país para estudo dos terrenos. Rui Costa indicou que o princípio de Maio será reservado ao estabelecimento da empresa em Angola, com a criação do estaleiro e montagem dos equipamentos e na segunda quinzena do mesmo mês iniciar-se-á com os trabalhos nos campos e implantação de viveiros. Os viveiros serão áreas criadas próximas de cada um dos quatro estádios principais, onde se vai plantar relva para reserva, no caso de necessidade de melhorar o "tapete verde" de qualquer um dos recintos antes, durante ou depois do período de competição. Afirmou que em função do ligeiro atraso que se verifica na construção do estádio de Luanda, o maior dos quatro, com capacidade para 50 mil espectadores, será o último a ter relvado, porquanto se trata de um trabalho apenas possível de realizar com o fim das obras no interior do recinto. Disse que o processo normal de arrelvamento tem duração de três meses e que depois dos estudos feitos na província da Huíla, apesar da similaridade em termos de clima com a Europa, vai se encontrar maior dificuldade em função da especificidade do solo. O também vice-presidente para a área técnica da Federação Angolana de Futebol (FAF) referiu que para o arrelvamento dos estádios o COCAN realizou um concurso público nacional e internacional e que a instituição inglesa venceu pela sua experiência mundial. Citou a título de exemplo que foi a mesma empresa que trabalhou nos estádios da Alemanha utilizados no campeonato do mundo de 2006. Referiu que os membros da “SIS – Support in Sports” transmitirão a sua experiência aos técnicos nacionais organizados em empresas ou de forma individual, já que todo o material de trabalho utilizado ficará em Angola para eventual aproveitamento por cidadãos angolanos que se habilitarem para tal.